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domingo, 30 de junho de 2013

AFINAL, TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI?

Líderes no Congresso são contra foro privilegiado e apoiam eleições unificadas

De acordo com levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo, o financiamento público exclusivo das campanhas eleitorais e o voto em lista fechada encontrariam forte resistência, inclusive na base aliada

Da Reportagem
Se o Congresso decidisse votar hoje uma reforma no sistema político, os parlamentares, acuados pelas ruas, estariam dispostos a aceitar o fim do foro privilegiado e concordariam em unificar a data das eleições. Duas das principais bandeiras do PT, no entanto, dificilmente sairiam do papel. De acordo com levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo com os líderes dos principais partidos na Câmara e no Senado, o financiamento público exclusivo das campanhas eleitorais e o voto em lista fechada encontrariam forte resistência, inclusive na base aliada.
Na semana em que a presidente Dilma Rousseff lançou a ideia de fazer um plebiscito para nortear a elaboração de uma reforma política, um questionário foi enviado aos parlamentares para descobrir quais pontos teriam chances de ser aprovados no Congresso caso uma proposta fosse a plenário. Temas como o fim das coligações proporcionais e reeleição também foram abordados.
Sobre a ideia de usar exclusivamente dinheiro público para financiar as campanhas eleitorais - o que é prioridade para a presidente -, o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (CE), diz que a bancada peemedebista não definiu posição, mas ressalta que essa não é uma meta do principal aliado do PT. "O financiamento público não é e não será bandeira do PMDB", afirma o deputado. Maior bancada no Senado e a segunda maior na Câmara, o PMDB é o fiel da balança na hora das votações.
Líder do PSB, que também compõe a base governista, o deputado Beto Albuquerque (RS) diz que o partido não tem posição formada sobre o assunto e que é preciso discutir o sistema de financiamento público. "Os levantamentos preliminares indicam que esse negócio pode custar R$ 3 bilhões ou R$ 4 bilhões de recursos da União", diz. "Vai tirar de onde esses R$ 3 ou 4 bilhões para fazer campanha eleitoral? Da saúde, da educação?", questiona.
No Senado, os líderes dos dois partidos, Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Rodrigo Rollemberg (PSB-RJ), afirmam que as respectivas bancadas são a favor de mudar o sistema de financiamento das campanhas. Rollemberg, no entanto, diz que a questão sobre financiamento exclusivamente público não está fechada. "Sinceramente, eu não sei qual seria a posição do partido, mas o PSB é favorável ao barateamento das campanhas eleitorais."
Lista
Uma das principais bandeiras do PT, o sistema de voto em lista - os partidos definem os candidatos numa relação preordenada e o eleitor escolhe a legenda, mas não o candidato - é rejeitado pelos aliados PSB e do PSD no Senado. Já o PMDB, mais afinado com o PT nesse ponto, se posiciona a favor do voto em lista. Na Câmara, no entanto, a sigla não tem uma posição fechada.
O líder do PTB na Câmara, deputado Jovair Arantes (GO), também da base aliada, diz ser contra esse modelo, porque, segundo ele, o sistema favorece as siglas com maior representação no Congresso. "Além disso, o eleitor está habituado em votar em candidatos, não em partido. Isso vai desequilibrar o jogo democrático", considera.
Oposição
Se na própria base aliada há dúvidas sobre os itens da pauta petista, na oposição há críticas frontais. O líder do PSDB, Aloysio Nunes (SP), não respondeu à pesquisa porque, segundo ele, ainda não há uma resolução da bancada sobre alguns temas, mas afirmou que a pauta de reforma política é uma preocupação do PT, não da sociedade e muito menos do PSDB. "Não está hoje na nossa preocupação dentro do Congresso fazer uma grande reengenharia política do Brasil. No fundo, o que existe é a intenção do PT e da presidente Dilma de implantar um projeto para se perpetuar no poder", afirma. Na Câmara, a liderança do PPS se manifestou a favor do financiamento público exclusivo e contra o voto em lista. O DEM disse que vai reunir as bancadas na terça-feira para discutir reforma política e preferiu não se manifestar.
Foro privilegiado
Há temas, no entanto, que conseguiriam mais apoio nas duas Casas. Em suas respostas, nenhum dos líderes se posicionou a favor da manutenção do foro privilegiado. Há partidos, porém, que disseram ainda não ter definido uma posição
Pela Constituição, autoridades políticas possuem a chamada prerrogativa de função e não podem ser processadas ou julgadas criminalmente pela Justiça de primeira instância. O presidente da República, deputados federais, senadores e ministros de Estado, por exemplo, são sempre julgados pelo Supremo Tribunal Federal.
O tema pode entrar na pauta do Congresso. Na Câmara, há uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que pede o fim do privilégio, mas há algumas semanas a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara adiou a discussão da proposta.
O líder da bancada do PSD na Câmara, Eduardo Sciarra (PR), se diz a favor do fim do foro, mas faz uma ponderação: ele deve continuar valendo para crimes de natureza política. "Um deputado pode sofrer perseguição política e acabar prejudicado", argumenta.
Outra novidade que poderia sair se a reforma política fosse votada hoje seria a unificação das eleições gerais e municipais. Apenas o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno, se disse contrário à ideia. O principal argumento dos que defendem a proposta é a redução de gastos. Juntas, as últimas três eleições custaram mais de R$ 1,3 bilhão aos cofres públicos.

A PRESIDENTA INCOMPETENTA

A Presidenta Incompetenta


Artigo no  www.alertatotal.net
Por Gilberto Barbosa de Figueiredo 
Os mais de dez anos de governo do PT nos deixam um triste legado de trapaças, mentiras, roubos, parlamentares vendidos, vagabundagem, desperdícios do dinheiro público, tudo isso associado a uma inacreditável incompetência administrativa.
 Lula, ao expirar seu segundo mandato, não podendo mais se reeleger, mas querendo continuar com as rédeas do governo, inventou uma candidata que ele mesmo qualificou como um poste. Para impingir ao povo brasileiro alguém sem nenhuma experiência política e quase desconhecida, tratou de exibi-la como uma gerente de excepcional qualidade, além de não ter poupado esforços, nem dinheiro do contribuinte para, atropelando inclusive a lei eleitoral, apresentá-la aos quatro cantos do Brasil.
A candidata poste ganhou a eleição em segundo turno e iniciou seu mandato. Em pouco tempo, pôde-se perceber que os brasileiros foram vítimas de propaganda enganosa. A gerente de excelsas virtudes, através de atos funestos e omissões injustificáveis, mostrou-se, desde logo, uma grande incompetente.
Impossível seria enumerar todos os desmandos praticados pelo atual governo. Este texto ficaria extremamente longo. Passarei, então, a relembrar alguns poucos fatos, já suficientes para mostrar, com largueza, a inépcia de nossa presidente.
 Dilma foi incompetente logo ao montar seu governo. Com mais de trinta ministros era óbvio que seria impossível governar. Mas preferiu ferir a lógica administrativa para acomodar parceiros da chamada base de apoio. Muitos, a maioria talvez, longe de querer cooperar com a administração do estado, pretendiam, apenas, se locupletar com as benesses do poder. Qualquer um com uma mínima noção dos meandros da política sabia disso. A presidente também, com toda a certeza.
Dilma foi incompetente na escolha de seus ministros. A defenestração de um grande número deles, logo no primeiro ano de governo, por suspeita de corrupção, não tem paralelo na história republicana. É bem verdade que a presidente ainda tentou capitalizar para si o fato. Passou a pousar como faxineira de malfeitos, chegando a ganhar alguns pontos de popularidade com isso.
Mas bastou uma das denúncias chegar a um de seus amigos próximos – Fernando Pimentel – para a faxineira esquecer a vassoura. Mais tarde, com o foco em sua reeleição, olvidou-se dos malfeitos e trouxe de volta para o ministério políticos ligados aos que tinha afastado.
Dilma é incompetente na gestão do PAC (programa de aceleração do crescimento). O programa não consegue decolar. Verbas já alocadas não são gastas. Algumas obras que conseguem chegar ao fim foram concluídas com qualidade baixa. E logo ela rateia nessa área. Foi apresentada por Lula como mãe do PAC.
Dilma é incompetente na condução – calamitosa por sinal – da política econômica. Às vezes declara que o combate à inflação não pode comprometer o crescimento, para, pouco tempo depois, afirmar que esse combate é prioridade em seu governo. O que conseguiu foi um crescimento medíocre com inflação alta. No desespero, tentou conter a escalada dos preços pelo pior caminho, controlando preços.
Assim fez com combustíveis, cesta básica, automóveis e tantos outros produtos e serviços. Jamais pensou em conter gastos públicos. Para piorar a situação tem um ministro da fazenda que não inspira confiança e cujas declarações caíram no descrédito geral e são motivo de chacota, no Brasil e no exterior.
 Dilma é incompetente ao manter uma política externa dúbia – herdada de seu antecessor – que renega uma larga tradição de bons serviços prestados, pelo Itamaraty, ao nosso país. Oscilando entre normas emanadas, ora do chanceler de direito, ora de um outro de fato, o governo prefere privilegiar a ideologia, em detrimento dos reais interesses do estado brasileiro.
Dilma é incompetente ao demonstrar total insegurança ante qualquer problema mais sério, correndo para pedir conselhos a Lula – logo a quem – e a seu marqueteiro particular – João Santana.
Dilma está sendo incompetente em sua reação às recentes manifestações de rua. Sem consultar a quem é do ramo, apressou-se em propor uma constituinte exclusiva, para tratar da reforma política. Ideia prontamente rechaçada pela OAB, juristas eminentes e pela própria classe política, o que a obrigou a rever sua proposição. Sugeriu, ainda, um acordo sobre responsabilidade fiscal, o que seria primordial.
Mas em nenhum momento acenou com a possibilidade de reduzir a imensa e desnecessária estrutura de governo, com um corte substancial no número de ministros, por exemplo, como, também, em muitos dos cargos comissionados. No mais, o pacto proposto prevê alocação de recursos adicionais para a educação, saúde e mobilidade urbana, áreas mais do que prioritárias.
Somente não se entende o porquê da iniciativa não ter sido anunciada antes, considerando a relevância que representam para a população e o tempo em que já está no governo.
Tristes tempos em que vive este país. Tão grandioso e tão sofrido; tão espoliado por seus governantes.

Gilberto Barbosa de Figueiredo é General de Exército Reformado e ex-presidente do Clube Militar.

O POVO TEM QUE INVERTER ESSE PENSAMENTO!

Cidadania, que bicho é esse?

Artigo no www.alertatotal.net
Por Marcos Hummel

Sinto-me desrespeitado. A quem, e onde, devo reclamar meus direitos? Direito de consumidor, contribuinte, eleitor. Direito de cidadão que começou a trabalhar aos doze anos de idade e, agora, ao completar sessenta e seis anos de vida e cinqüenta e quatro de trabalho, assiste a esse circo de horrores, protagonizado por senhores que nada são além de funcionários públicos, empregados portanto dos contribuintes, instalados em seus cargos por força e graça de nossas ações, ou seja, o nosso voto.

Para quê estão lá? Em tese, para trabalhar pelo país que somos todos nós. Por que estão lá?  Na prática, para trabalhar por suas famílias e para seus amigos. São nossos empregados, mas se sentem donos da empresa.

Os que vestem a verdadeira capa institucional e assumem integralmente a responsabilidade de suas funções são tão poucos. Por que continuam se não há espaço para aqueles de boa vontade? Porque acreditam que a persistência um dia fará diferença, dará frutos bons?

E nós, o que fazemos para mudar o que nos desagrada, nos fere, nos desrespeita? Que tipo de cidadãos, eleitores, consumidores, contribuintes somos? Que nota merece nosso comportamento, nossas atitudes? O que estamos ensinando para nossos filhos?

Que democracia é essa, em que o voto é obrigatório? Por que insistir neste modelo arcaico encontrado apenas em pseudo democracias?

O voto obrigatório, parece, tira a responsabilidade do eleitor por tudo de errado que faz o eleito. E este se sente à vontade para usar o cargo em benefício próprio.

Será que a geração atual veio para cumprir a profecia de Rui Barbosa? Já chegou o tempo em que se tem vergonha de ser honesto?

Marcos Hummel é Jornalista e Apresentador de TV.

Origem:http://www.alertatotal.net/

OLHO NELE? EM TODOS!!!

domingo, 30 de junho de 2013

O Senhor das Armas contra Dilma?

Edição do www.alertatotal.net

“O Senhor das Armas”. Eis o novo título distintivo a que faz jus o mascate transnacional Luiz Inácio Lula da Silva. O cabra especializado em “vender o Brazil” ampliou sua atuação na África. Até semana passada, o foco de negócio dele, por lá, era compra e venda de diamantes, além de promover outros produtos de exportação brasileiros. Agora, enviado ao mundo africano pela Taurus, Lula cuida da venda de armas. Senta o dedo, $talinácio!

A atividade de Lula parece ironia com o grave momento político vivido pela petralhada apavorada e desarvorada com os protestos vindos das ruas. Lula tem duas grandes bombas para desarmar. A primeira é a candidatura à reeleição de sua criatura Dilma Rousseff da Silva. A segunda é a irremediável substituição da equipe econômica – que deve ocorrer imediatamente. Henrique Meirelles já foi posto no aquecimento para substituir Guido Mantega.



A aprovação da Presidenta já caiu do confortável índice 57% para o preocupante patamar de 30% - segundo pesquisa DataFolha. O Palhaço do Planalto já projeta sua a aprovação pode cair rapidamente para 26,5%. O negócio ficou tão feio que Dilma nem se arriscará a comparecer ao Maracanã para ver a final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha. Medinho de vaia é uma caca!

Pior ainda que a queda de 27 pontos na popularidade foi a disparada dos que consideram a gestão da petista ruim ou péssima. Antes das passeatas, apenas 9% a rejeitavam. Agora, 25% desqualificam Dilma como gestora. Dilma também levou pau no quesito nota média de sua administração. Antes, passava fácil de ano com 7,1%. Agora, já fica na faixa escolar de reprovação, com 5,8%.

Ainda bem que Dilma poderá se consolar com ursão gigante, bem gordão, com 2 metros de altura, que ganhou recentemente de empresários paulistas. Da sociedade brasileira nas ruas – e agora também nas pesquisas de opinião – Dilma está ganhando um “despresente”: um verdadeiro abraço de urso como reprovação.

Um leitor anônimo até lembrou ontem de um caso histórico. Um ursinho foi a primeira opção das tropas gregas para presentear os troianos no fim da famosa guerra. O General Agamenon, aconselhado por Aquiles, resolveu trocá-lo por um cavalo. No caso brasileiro, o bicho mais perfeito seria um burro. Ou, quem sabe, uma anta - para uma rima imperfeita com o neologismo Presidenta...



Inflação + Passeata = Fracasso! Que a casa caiu ninguém mais duvida. O problema é que o PT venderá muito caro qualquer queda. Os petralhas ainda não estão desabrigados politicamente. Têm a máquina do poder para usar e abusar – até o povo gritar mais alto e botar o Governo do Crime Organizado para fora...

Nesta segunda-feira, a previsão é de tempo fechado, com a tal grave geral... E se o Brasil perder para a Espanha o movimento de luto ganha ainda mais motivação... O Palhaço do Planalto vai sair do sério...

Mas o Senhor das Armas continuará na dele, vendendo o Brazil... E o resto, por aqui, que se exploda...



ELES TENTARÃO INVERTEREM OS FATOS

Dilma repete façanha de Collor: a aprovação a seu governo despenca 35 pontos em três meses — 27 pontos em três semanas; hoje, só 30% o consideram bom ou ótimo; índice de ruim-péssimo chega a 25%. Então Dilma já era?

O prestígio da presidente Dilma Rousseff teve uma queda de 27 pontos percentuais em três semanas, segundo pesquisa Datafolha, publicada naFolha neste sábado. Apenas 30% das pessoas ouvidas consideram o governo “bom” ou “ótimo” — na primeira semana deste mês, eram 57%; em março, 65%. Em três meses, pois, a queda foi de estupendos 35 pontos. Só um governante antes dela repetiu tal façanha: Fernando Collor. E olhem lá. Imediatamente antes da posse, 71% tinham a expectativa de um governo bom ou ótimo. Em junho, depois do confisco da poupança, esse índice caiu para 35% — ainda assim, cinco pontos acima do número alcançado por Dilma. E olhem que ela não confiscou a poupança de ninguém. O que isso diz sobre o futuro? Já chego lá. Antes, algumas considerações.
Estão arrependidos?
Se arrependimento matasse, alguns petistas e esquerdistas associados (MAS NÃO TODOS, JÁ DIGO POR QUÊ) não veriam nascer a luz do sol neste sábado. Fizeram mau negócio ao tentar estimular o caos em São Paulo já naquele fatídico 13 de junho, o dia do pior confronto entre a Polícia Militar e manifestantes, que já haviam, sim, recorrido à violência em três manifestações anteriores, a primeira ocorrida no dia 6. No dia 11, por exemplo, coquetéis molotov foram jogados contra os policiais. Estações de metrô tinham sido depredadas. No próprio dia 13, sem nem mesmo dar um telefonema ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), o ministro da Justiça, José Eduardo Cadozo, oferecia uma hipócrita “ajuda” a São Paulo. No dia seguinte, ele e outros petistas, como Fernando Haddad — prefeito que havia reajustado a tarifa de ônibus — engrossaram o coro da imprensa contra a “repressão”. Os petistas mobilizaram a sua tropa nas redes sociais para demonizar a PM de São Paulo. E se começou a falar, então, de uma megamanifestação na segunda-feira, dia 17. Algo começava a sair do script quando se percebeu que o resto do país também se mobilizava. No dia marcado, 65 mil marcharam em São Paulo. O Rio pôs 100 mil pessoas na rua. Algo estava fora da ordem e do controle — inclusive dos coxinhas radicais do Passe Livre.
Com a garantia dada pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo de que a cidade era território livre — desde que não houvesse depredação —, criou-se o ambiente “occupy” o que lhe dá na telha. E esse ambiente tomou o país. Insatisfações represadas ao longo de muitos anos — afinal, os canais de representação social foram comprados pelo PT, e as oposições sempre foram tímidas em mobilizar a resistência ao lulo-petismo — foram às ruas: corrupção, saúde e educação precárias, gastos excessivos com a Copa do Mundo… O governo federal se tornou o alvo principal dos protestos. E é explicável que assim seja. Ao longo de 10 anos, os governos petistas se quiseram os monopolistas do bem e da virtude e se apresentaram como os garantidores da felicidade geral. Afinal, se podiam tanto, por que não fizeram? A redução das tarifas do transporte público acabou se perdendo apenas como uma das reivindicações. E não! Definitivamente, as manifestações não eram pacíficas. “Ah, mas a maioria…” A maioria era pacífica até na Revolução Russa! 
Eis aí… Nem nos seus temores mais secretos, a presidente Dilma e os petistas da sua turma poderiam imaginar que um protesto contra tarifa de transporte — assunto municipal ou estatual — fosse a centelha a fazer explodir o paiol em que estavam armazenadas as insatisfações as mais variadas. Se pudessem voltar atrás, Haddad, Cardozo, a rede petralha e todos aqueles que atuaram para leva o casos às ruas de São Paulo fariam outra coisa. Mas isso não é possível.
Economia
Os protestos tiveram um efeito devastador na avaliação de Dilma, mas eles só se difundiram porque há insatisfações, e a principal é com a economia. Informa a Folha: “A expectativa de que a inflação vai aumentar continua em alta. Foi de 51% para 54%. Para 44% o desemprego vai crescer, ante 36% na pesquisa anterior. E para 38%, o poder de compra do salário vai cair – antes eram 27%.”
A insatisfação com Dilma, como os protestos, se espalha pelo país. Sua aprovação caiu mais de 20 pontos em todo o país.
Então Dilma já era? E o fator Lula
Então Dilma já era? Ela e o PT já podem ir fazendo as malas? É muito cedo! Terá o Datafolha feito também uma pesquisa eleitoral? Vamos ver. É bom lembrar que, em dezembro de 2005 — ano do mensalão — a aprovação de Lula era de apenas 28%, Inferior, ainda que na margem de erro, aos 30% de Dilma. Onze meses depois, ele se reelegeu presidente da República. Assim, é um pouco cedo para dizer.
O Datafolha fez uma pesquisa, com margem de erro enorme, de 4 pontos percentuais, só entre os manifestantes da passeata realizada no dia 20 em São Paulo. Joaquim Barbosa liderou as intenções de voto para presidente, com 30%. Marina Silva ficou em segundo, com 22%. A presidente Dilma ficou com 10%. O tucano Aécio Neves foi citado por 5%, e Eduardo Campos, do PSB, por 1%.
Apoio ao plebiscito
Ainda que eu duvide que a esmagadora maioria saiba do que se trata exatamente — até porque nem o meio político sabe —, o Datafolha apurou que 68% dos entrevistados apoiam o plebiscito da reforma política, ideia lançada pela presidente. A questão é saber como operacionalizar isso. Se existe o endosso, cria-se uma franja de contato com a opinião pública.
A situação de Dilma, hoje, é muito difícil. Franklin Martins voltou a ser um interlocutor frequente. Ele assumiu a área de comunicação do governo Lula em 2007. Teve início, então, um trabalho agressivo de demonização da imprensa e da oposição. Ambas passaram ser tratadas como aliadas (o que era e é falso) e golpista. Montou-se uma grande rede de apoio ao governo na Internet, capitaneado por sites e blogs financiados por estatais. Franklin deixou pronta uma proposta de “controle social da mídia”, que Dilma engavetou. Sabe-se lá que conselho ele está dando para a soberana. Coisa boa não deve ser.
O fator Lula
Antes dessa pesquisa, o coro “volta, Lula” já não era nada discreto no PT. Vai se fazer mais audível depois desses números. Como já informei aqui, há gente na cúpula do próprio governo dizendo que “Dilma já era!”. São, é evidente, lulistas entusiasmados. É claro que ele voltou a ser o que não era em março, quando ela tinha 65% de aprovação: pré-candidato a presidente em 2014.
Se isso acontecesse, seria fácil vencer desta vez? Ora, resta evidente que Dilma é cria de Lula. Todos os eleitores sabem disso. É de supor que a reputação do Apedeuta, nesses embates, também tenha sido abalada. Em que medida? Ainda não há pobres na rua, embora se deva supor, pelos números, que há muitos descontentes.
Cuidado com a volatilidade
Os números têm de ser vistos com cuidado — e não estou desconfiando, como nunca desconfiei, do rigor técnico da pesquisa. O cuidado é de outra natureza: é claro que há nesse levantamento opiniões ainda não consolidadas. Em três semanas, não aconteceu nada de tão formidável que justifique mudança tão radical de humor. “Três semanas, Reinaldo? É coisa dos últimos 10 anos!” Pode ser; o fato é que os brasileiros eram livres para se manifestar e não o fizeram, certo?
Os petistas caíram na própria arapuca. Vamos ver como vão tentar sair dela.
Texto publicado originalmente às 5h58
Por Reinaldo Azevedo

Origem:http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

A MAIORIA DA IMPRENSA DO BRASIL ESTÁ DOMINADA!

30/06/2013
 às 6:19

Dilma é vaiada em evento de evangélicos que reúne centenas de milhares de pessoas. Ou: Os protestos e a exaltação dos que respeitam a ordem democrática e o estado de direito

Sei que a questão mexe com o fígado de muitos dos nossos ditos “progressistas”, que suportam, claro!, a diferença desde que os diferentes se calem e não digam o que pensam. Neste sábado, em São Paulo, a Marcha para Jesus, organizada por igrejas evangélicas, reuniu, segundo os organizadores, 2 milhões de pessoas. Digamos que estejam exagerando. A Polícia Militar fala em 800 mil. É gente que não acaba mais. O tratamento dado por nossa imprensa, quando se ocupa do assunto, é discreto — e, se possível, sempre por um viés que tenta caracterizar aquela massa como expressão do atraso. Atenção! Até as 18h — depois disso, não sei, mas é provável que tenha se mantido —, não havia sido registrada uma só ocorrência policial. Nada! “Esse Reinaldo é um reaça! Elogia povo pacífico na rua!” É isto mesmo! ELOGIO OS QUE DE FATO SÃO PACÍFICOS, NÃO AQUELES QUE INSTRUMENTALIZAM A VIOLÊNCIA DOS LOBOS PARA POSAR DE CORDEIROS.
Atenção! Dilma não estava presente, mas foi sonoramente vaiada. Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, que em janeiro de 2012 afirmou que o PT tinha de disputar influência com os evangélicos, compareceu ao evento e resolveu discursar. Ao citar o nome de Dilma, ouviu-se uma vaia de fazer inveja àquela que o Maracanã estava reservando para a soberana. Carvalho mudou de assunto e passou a falar de temas mais pios, religiosos. Aí, até foi aplaudido. Entre os presentes, havia faixas como “Procura-se Lula”. Outra anunciava, informa o Globo Online“Manifestação pacífica tem limite. Fora baderna e vandalismo”. A imprensa teve de noticiar, claro! Mas uma marcha da maconha com 200 gatos-pingados teria recebido, como já recebeu, mais destaque. É fato, não conjectura.
É evidente que aquela massa que estava na rua — maior do que em qualquer manifestação de protesto destes dias — tem convicções morais e políticas mais conservadoras do que a agenda influente da imprensa. Mas deve, por isso, ser ignorada ou, então, tratada com menoscabo? Por quê? Em que país do mundo democrático o conservadorismo é tomado como sinônimo de anomalia, como uma posição ilegítima, um crime de lesa-democracia? Não faz tempo, em plena quarta-feira, evangélicos juntaram outros milhares em Brasília num protesto contra o controle da mídia e em favor da liberdade de opinião, da liberdade de expressão, da família tradicional e do direito à vida. Também naquele caso, houve certo esforço para esconder o evento. É assim que se pratica a democracia nos EUA, na França, na Alemanha, na Itália, na Suíça, na Suécia, no Japão? Não! Assim se pratica democracia, deixem-me ver, em Cuba, na Venezuela, na China…
Feliciano
O noticiário que se ocupou da marcha, mais uma vez, resolveu dar grande destaque ao deputado Marco Feliciano (PSC-SP), que esteve presente, subiu numa espécie de trio elétrico, mas não discursou. Vestia uma camiseta com a inscrição: “Eu represento vocês” — alusão, é evidente, àquela tolice do “não me representa” que tomou corpo entre os que o combatem. Ora, é claro que ele não representa quem quer derrubá-lo. Entre as faixas, uma era esta:
 
E é mesmo verdade, só que incompleta. A invenção é dos ativistas gays, mas em parceria com a imprensa. Já expliquei aqui por quê. E pouco me importa o quanto se vitupere por aí, não vou condescender com uma mentira. Não existe projeto nenhum de cura gay. O que existe é um Projeto de Decreto Legislativo que derruba o parágrafo único do Artigo 3º e o Parágrafo 4º de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia. Eis a íntegra dos dois parágrafos. Volto depois.
“Art. 3° – os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.”
Parágrafo único – Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades.
Art. 4° – Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica.
Voltei
Como se nota, ninguém toca no caput do Artigo 3º. É o que interessa. O Parágrafo Único e o Artigo 4º são dois requintes do abuso e interferem de modo absurdo no trabalho dos profissionais e nas escolhas dos pacientes. Não existe esse grau de interferência de um conselho profissional em nenhum lugar do mundo. Afirmar que existe um “projeto de cura gay” faz supor que alguém apresentou uma proposta com esse fim na Câmara. É mentira!
Antes que prossiga: os leitores — católicos, evangélicos, agnósticos, ateus etc. — conhecem a minha opinião: não acredito em “cura gay” porque não acho que seja doença. Nessa área, as pessoas são o que são em toda a sua complexidade. E ponto! Mas também não acredito no autoritarismo e na mentira.
Qual é o mal fundamental do parágrafo único e do Artigo 4º? A chance que se abre para a perseguição a profissionais que não rezem segundo a cartilha do conselho — sela ela qual for. Ora, passará a ser considerada tentativa de cura aquilo que alguém achar que é. Onde estão as notas técnicas, os critérios?
Vergonha
É uma vergonha que a própria imprensa designe esse projeto de “cura gay”, sem atentar para o seu próprio trabalho. Imaginem uma resolução que trouxesse a seguinte restrição: “Jornalistas ficam proibidos de escrever coisas que atentem contra a democracia e o estado de direito”. É evidente que eu também acho que jornalistas não devem fazer essas coisas. Mas quem julga? Quem se oferece para ser o tribunal? Lembro que, quando alguns pterodáctilos do lulo-petismo queriam criar ao Conselho Federal de Jornalismo, era mais ou menos isso o que se pretendia fazer. Deu para entender agora? Ainda não? Então tento mais um exemplo.
Médicos existem para curar pessoas e, entendo eu, para salvar vidas, certo? E que tal uma resolução genérica assim: “Médicos jamais adotarão procedimentos que ponham em risco a vida do paciente”. Seria a porta aberta para toda sorte de perseguição odienta. Todas as ditaduras comunistas tinham — e têm, as que restam — uma lei que pune os que “atentam contra a revolução”. Mas o que é “atentar contra a revolução”??? Em Cuba ou na China, por exemplo, basta que se defenda a democracia.
O caput do Artigo 3º, que é preservado, basta para que se não se trate a homossexualidade como patologia. O que não é aceitável — e é isso que fazem os trechos que o PLD quer derrubar — é que profissionais fiquem sujeitos a uma espécie de tribunal de consciências. Os jornalistas não quereriam isso para si mesmos; os médicos também não. Profissional de nenhuma área gostaria de se submeter ao arbítrio.
A partir de 2014, teremos uma história oficial no Brasil: a contada pela “Comissão da Verdade”, que tem tudo para ser um amontoado de mentiras. Imaginem um conselho que adotasse a seguinte resolução: “Historiadores não mais escreverão livros e textos benevolentes com a ditadura militar”. Seria aceitável?
Dia desses, em seu programa, Jô Soares falou de modo um tanto indignado, meio furioso, sobre o tal projeto da “cura gay”. Parece-me que também ele não sabia direito do que se tratava. Que tal uma resolução assim do um suposto Conselho Federal de Humoristas?“Os humoristas não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação a homossexuais, negros, mulheres, religiões, portadores de deficiências, gordos, magros, míopes, estrangeiros…”
Quem distinguiria uma simples piada do “reforço um preconceito”? No caso dos psicólogos, quem vai arbitrar a diferença entre uma mera opinião divergente e uma transgressão de conduta profissional?
“Isso não tem importância! Porque dar espaço a isso?” Tem, sim! Um lobby, por mais bem-intencionado que seja, não tem o direito de dizer que existe aquilo que não existe — e não existe um “projeto da cura gay”. E a imprensa, por mais amiga de causas que seja, também não tem o direito de sustentar que é aquilo que não é.
Se essas farsas prosperam sem resistência, outras prosperarão. As pessoas têm todo o direito de ter uma opinião e de se opor ao PLD. Mas que se oponham, então, ao que existe, não ao que não existe.
Para encerrar
Os evangélicos faziam marcha na Avenida Paulista. Dado o número de pessoas, foram convidados a realizá-la em outro lugar. Aceitaram. Neste sábado, a caminhada saiu da Praça da Luz e foi até a Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira, na Zona Norte de São Paulo. O itinerário foi previamente fornecido à Prefeitura e à Secretaria de Segurança Pública. As forças da lei puderam, portanto, se organizar para que o evento provocasse o menor transtorno possível.
O nome disso? Respeito à ordem democrática e ao estado de direito.
Por Reinaldo Azevedo

Origem:http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

HÁ MUITA LAMA PARA CORRER POR BAIXO DA PONTE DO PT

30/06/2013
 às 6:33

Resultado eleitoral da crise: em dois cenários, Dilma e Marina disputam o 2º turno; em outros dois, Lula vence no primeiro. Está bom para você?

Resolvi manter este texto no alto da home por mais algum tempo
Eita!
Quanta coisa, não!? Alguns amigos liberais tiraram uma casquinha deste escriba neste sábado. “Viu a despencada de Dilma? Não vai mudar de ideia sobre esse período todo?” Pois é. Vi e não vou mudar. O risco continua a ser o mesmo, que venho apontando desde o início: uma torção à esquerda do processo político. Nodebate desta quinta na VEJA.com, afirmei que Lula era um dos ganhadores desse processo todo. Não! Nem os 35 pontos que Dilma perdeu de ótimo/bom nesses três meses me deixaram muito animado. Mas isso fica para mais tarde. Vamos ao fato do dia, que está na Folha de amanhã: pesquisa Datafolha sobre a disputa eleitoral de 2014 simula quatro cenários, TODOS, A MEU VER, DE HORROR. Em dois deles, Dilma Rousseff (PT) disputa o segundo turno com Marina Silva (Rede). Nos outros dois, Lula vence a disputa no primeiro turno. Tá bom pra vocês?
Sim, Dilma despencou também na disputa eleitoral, mas quem ascende de modo mais evidente é Marina Silva. Escolha com qual obscurantismo você quer ficar: com o do leninismo chumbrega-tardio ou o do perereca holística. Eu poderia citar Manuel Bandeira de “Pneumotórax” e escolher um tango argentino — mas isso, hoje, seria mal interpretado.
Vamos ao cenário A
Dilma tinha 58% em março, 51% no começo deste mês e, agora, aparece com 30%. Marina, nesses mesmos períodos, tem 16%, 16% e 23%. A petista perdeu 21 pontos em três semanas; a redista ganhou 7. Aécio, do PSDB, salta de 10% para 14% no começo do mês e, agora, aparece com 17%. Eduardo Campos tem 7% agora — antes, 6% e 6%. Nesse cenário, Dilma e Marina disputam o segundo turno.
Vamos ao cenário B
Nas mesmas datas, a petista cai de 56% para 49% e, depois, para 29%. Marina obtém 14% nas primeiras duas medições e surge agora com 18%. Aécio e Joaquim Barbosa empatam em 15%. Campos fica com 4%, 5% e 5%. Também nesse caso, Dilma e Marina vão para uma segunda rodada.
Nota: Barbosa não será candidato. Parte considerável de seus votos — que é basicamente de gente que está com o saco cheio da política e dos políticos — tende a migrar para Marina.
Vamos ao cenário C
Nesse caso, Dilma cede a vaga a Lula, que disputaria, então, pelo PT. Ele também foi afetado pela crise. Tinha 60 pontos percentuais em março; caiu para 55% no começo deste mês e tem agora 46%. Marina segue em segundo, com 19% (obteve 14% nas duas jornadas anteriores). Nessa hipótese, Aécio evolui pouco: fica com 14%. No começo do mês, tinha 13%. Em março, 10%. Eduardo Campos fica com 4% (4% e 5% nas anteriores). Lula vence no primeiro turno. Percebam: Lula e Marina, juntos, obtêm 65% do eleitorado. Não me peçam para aplaudir!
Nota – Se Lula for o candidato do PT, Eduardo Campos já disse que não disputa e que o apoia.
Vamos ao cenário D
Nesse caso, reaparece o não candidato Joaquim Barbosa. Lula vai de 58% em março para 55% no começo de junho e agora tem 45%. É o pior cenário para Marina, com 14% 12% e 14%. Por quê? Justamente por causa de Barbosa — é o voto dos que odeiam a política: ele fica, respectivamente, com 7%, 6% e 13%. Reparem que os votos que Lula perde do começo do mês para agora foram transferidos, quase na totalidade, para Marina e Barbosa. Nesse caso, Aécio se mexe pouco de novo: dos 9% em março, passa para 11% no começo de junho e, agora, apenas 12%. Campos, que não seria candidato para apoiar Lula, fica com 3%, 3% e agora 4%.
Encerrando por enquanto
Não me peçam para vibrar. E olhem que o PT ainda nem botou a tropa na rua. Vai botar. Cenário eleitoral em que acontece o que vai abaixo, lamento, não é bom:
Dilma + Marina = 53%
Dilma + Marina + Barbosa = 62%
Lula + Marina = 65%
Lula + Marina + Barbosa = 72%
Assim, meus queridos amigos liberais, não vou mudar, não! O fato de uma fatia do PT estar em desespero não é suficiente para que eu vibre no médio e no longo prazos. Muita coisa precisa ser pensada, inclusive a formidável queda de prestígio de Dilma. Não existe milagre em política. Em política, milagre é sempre feitiçaria.
Texto publicado às 18h55 deste sábado
Por Reinaldo Azevedo

Origem:http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

sábado, 29 de junho de 2013

O PT NÃO ENGANA TODA GENTE O TEMPO TODO...

Aprovação a gestão Dilma tem maior queda e vai a 30%, aponta Datafolha

Há três semanas, antes do começo dos protestos, aprovação era de 57%. Pesquisa divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo ouviu 4.717 pessoas.

G1 | 29.06.2013 | 10h23 |  Imprimir  
A aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff caiu para 30%, segundo pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (29) pelo jornal "Folha de S.Paulo". O número de eleitores que consideram o governo bom ou ótimo caiu 27 pontos percentuais desde o início dos protestos no país. Há três semanas, a aprovação era de 57%. De acordo com o instituto, é a maior queda de popularidade registrada desde o início da gestão Dilma.
A pesquisa foi realizada na quinta (27) e sexta-feira (28) com 4.717 pessoas, em 196 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. É a segunda vez desde que a presidente assumiu o cargo, em 2011, que sua avaliação cai acima da margem de erro da pesquisa. Em março, o índice de aprovação do governo atingiu 65%.
O percentual de pessoas que consideram a gestão Dilma ruim ou péssima passou de 9% para 25%, segundo a pesquisa. A nota média da presidente, numa escala de 0 a 10, caiu de 7,1 para 5,8.
Os entrevistados pelo Instituto Datafolha também avaliaram o desempenho da presidente em relação aos protestos. O levantamento apontou que, para 32%, a postura de Dilma foi ótima ou boa. Outros 38% julgaram como regular e 26% avaliaram como ruim ou péssima.
Diante das manifestações em centenas de cidades brasileiras, a presidente Dilma Rousseff fez um pronunciamento na TV no dia 21 de junho e propôs aos 27 governadores e aos 26 prefeitos de capitais convidados por ela para reunião no Palácio do Planalto, no dia 24, a adoção de cinco pactos nacionais: por responsabilidade fiscal, reforma política, saúde, transporte, e educação.
Plebiscito
A pesquisa Datafolha mostra ainda que 68% dos entrevistados apoiam a ideia de um plebiscito para consultar a população sobre questões ligadas à reforma política. Outros 19% disseram que Dilma agiu mal ao propor a ideia, e 14% não souberam responder.
O instituto diz ainda que 73% dos pesquisados são favoráveis à criação de uma constituinte para elaborar uma reforma política. Sobre esse tema, 15% mostraram-se contrários à proposta.
Economia
O Datafolha também avaliou a expectativa dos entrevistados em relação à inflação: 54% acham que o índice vá aumentar. No último levantamento, 51% afirmaram acreditar no aumento. Para 44% o desemprego vai crescer, enquanto na pesquisa anterior o índice era de 36%. Segundo o instituto, 38% acreditam que o poder de compra do salário vai cair, aumento de 11 pontos percentuais em relação ao último levantamento. (f


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